domingo, 18 de outubro de 2009

DROGAS...VOCÊ ESTÁ PREPARADO(A) PARA ENFRENTA-LA?!?

As drogas constituem um crescente desafio. No nosso dia-a-dia, desde um simples xarope que contém codeína, passando pelo chá (teína) e pelo cigarro (nicotina) até a morfina usada em anestésicos, tudo são DROGAS.
Maconha, haxixe, ópio, LSD, cocaína e o nosso conhecido ÁLCOOL viciam diariamente centenas de jovens, muitos deles bem próximos a você.

NÃO FIQUE INDIFERENTE A ESTE PROBLEMA. LEIA COM CARINHO E ATENÇÃO. COPIE E DIVULGUE-O. VOCË PODE SALVAR SEU SEMELHANTE. DEUS LHE DARÁ EM DOBRO.


I — O TRAFICANTE
Em 95% dos casos, o início dos jovens na droga é feita por amigos, namorados, colegas. Após induzir o jovem ao vício, mediante a OFERTA GRATUITA das primeiras doses, o traficante (às vezes só um mero "passador", intermediário) ensina ao viciado as gírias, os "macetes", os contatos, os pontos de venda. Às vezes, o viciado, por precisar cada vez mais de dinheiro para financiar seu consumo crescente, começa a comprar quantidades maiores para revenda. Assim, ele vai aliciar facilmente seus amigos, formando sua clientela. O consumo vai aumentando, dificultando também a ação dos pais e da polícia, pois qualquer bailinho, reunião, festinhas no clube, na escola, em residências, etc., podem ser "pontos de revenda".
Como se vê, a repressão é difícil, tornando-se indispensável a fiscalização e a participação de todos nessa tarefa. Veja com quem o seu filho anda e quais os lugares que freqüenta. Isso pode evitar muitos dissabores futuros.



II — A IDADE PERIGOSA
Com a adolescência, geralmente, o jovem tem sua visão de mundo alterada. Os valores deles são outros, contestam as leis, os poderes constituídos: o pai, a mãe, a Igreja, a família, a Pátria, as gerações mais velhas.
O adolescente se afasta do lar, procurando o convívio de jovens de sua idade. É um momento em que o jovem se torna vulnerável. Por isso, se o adolescente começa a ficar arredio, "desligado" demais, impaciente e sem disposição para o diálogo, algo vai mal.
Quando a isso se alia uma queda no desempenho escolar, as drogas podem estar por perto. Use de toda sua paciência e amor, mas de energia, para persuadi-lo dos EXTREMOS PREJUÍZOS QUE A DROGA PODE TRAZER.



III — MOTIVOS QUE LEVAM AO VICIO
a) curiosidade;

b) influência dos amigos;

c) prazer imediato que produzem;

d) fácil acesso e obtenção;

e) ilusão que elas resolverão todos os problemas;

f) mau relacionamento com os pais, e

g) falta de perspectivas.

A curiosidade, a busca do prazer, a atração do "barato" e o modismo são as causas principais para a primeira experiência. Eles vêem a "VIAGEM" como uma experiência agradável e positiva. Mas, sabemos, elas apenas ESCONDEM os problemas por um momento breve. Elas anestesiam, disfarçam as sensações desagradáveis. O consumo pode trazer graves conseqüências físicas e psicológicas ao ser humano. Ao se ver num estado depressivo, o viciado procura novamente o PRAZER ILUSÓRIO da droga e, assim, o vício prossegue indefinidamente.



IV — COMO A DROGA AGE
Drogas são substâncias naturais ou sintéticas que, ao penetrarem no organismo sob qualquer forma (oral, subcutânea, inaladas, etc.), vão para a corrente sangüínea Ao chegarem ao sistema nervoso central, alteram o equilíbrio, fazendo a pessoa sentir-se "diferente". Normalmente, o ser humano usa drogas como remédios, anestésicos, analgésicos, etc. Todavia, algumas delas fazem com que o paciente crie dependência, necessidade incontrolável de continuar consumindo a substância, mesmo sabendo dos efeitos nocivos que apresentam.



O certo é que o uso prolongado da droga faz com que seu consumo aumente, isto é, o indivíduo irá precisando cada vez mais de uma maior porção para obter o mesmo resultado. Alucinações, distúrbios físicos e mentais poderão ser ocasionados por superdosagem (OVERDOSES) que, geralmente, levam ao coma e à morte.



Conforme o efeito, as drogas podem ser SEDATIVAS, ANALGÉSICAS, NARCÓTICAS, ESTIMULANTES, ALUCINÓGENAS.



V — CARACTERISTICAS / SINTOMAS

MUDANÇA DE HUMOR E DE PERSONALIDADE, MENOR RESPONSABILIDADE.

Tristes num momento e, imediatamente, às vezes, felizes. Alternância de sentimentos anormais de pânico, ansiedade e medo. Ficam desconfiados, nervosos, dissimulados, mal humorados e pouco afetuosos. Não fazem os afazeres domésticos, chegam tarde, esquecem datas importantes e reuniões de família, deixam o quarto desarrumado.

MUDANÇA DE AMIGOS, PASSATEMPOS, INTERESSES, SOLICITAÇÃO DE MAIOR PRIVACIDADE, DIFICULDADE DE COMUNICAÇÃO.

Perdem o interesse pelos estudos, esportes e por outras coisas de que sempre gostaram. Mudam os hábitos, a linguagem, o corte de cabelo, o modo de se vestir, matam aulas, não fazem a lição de casa, recusam-se a discutir sobre seus amigos e atividades, ficam brigões, exploram as fraquezas dos adultos.

DETERIORAÇÃO FISICA E MENTAL.

Aumento dos sentidos do tato, paladar ou olfato, aumento do apetite, raciocínio ilógico e incoerente, perda de peso. Parecem doentes e cansados, sintomas de resfriado crônico, olhos vermelhos, nariz escorrendo, dores de cabeça, manchas roxas, sangramento das gengivas, fraqueza muscular, tremor nas mãos.

ODORES E OBJETOS ESTRANHOS.

Algumas vezes, costumam deixar sinais à volta e em seus quartos, tais como: cheiros estranhos, desodorantes para encobrir o cheiro da droga, incenso, cachimbos, papéis para enrolar "baseados", etc.


VI — EVITANDO AS DROGAS
1) Aprenda tudo o que puder sobre o assunto, pois assim você tomará consciência dos males que as drogas podem trazer. Quando elas não matam, arruinam a vida da pessoa, prejudicam-na na escola, nos relacionamentos, inclusive sexuais, tomando-a doente física, moral e psicologicamente.

2) Procure resistir à influência negativa dos "amigos" e colegas, trocando o círculo de amizades, praticando esportes, envolvendo-se em atividades moralmente elevadas, beneficentes, religiosas, filantrópicas, etc.

3) Dialogue aberta e francamente com os pais, com os mais velhos, com amigos mais esclarecidos, professores.

4) Imponha a você mesmo regras e limites claros quanto ao uso de álcool, do fumo, etc.

A MELHOR FORMA DE EVITAR ABORRECIMENTOS, É EVITAR A PRIMEIRA DOSE, O PRIMEIRO COPO, A PRIMEIRA TRAGADA. Você não sabe o seu grau de dependência e as conseqüências.
Aqui vão esclarecimentos sobre os tipos de drogas mais importantes.

COCAINA
E um pó químico, de cor branca, derivado das folhas secas da COCA, planta da América do Sul.
É consumida sob a forma de pó, que é aspirado, mas pode também ser fumada ou injetada no sangue.
Pode causar a morte por ataque cardíaco, crise respiratória ou convulsões. Causa a impressão de ânimo, excitação, extroversão, pois afeta o sistema nervoso central. Após sobrevêm os sintomas desagradáveis de depressão, ansiedade, alucinações, desconfiança.
Provoca rápida dependência, um "rombo" nas finanças devido ao seu alto custo, podendo levar as pessoas a atividades ilegais. Destrói a mucosa interna do nariz, causando muitas dores, escorrimento e hemorragias nasais.


ÁLCOOL
O álcool é a droga mais difundida atualmente. É depressivo do sistema nervoso e não estimulante, como muitos supõem. A maior parte dos alcoólatras começam a beber na adolescência. Seu uso prolongado torna a pessoa repulsiva, com mau hálito, olhos injetados, fala difícil. Perdem-se os valores morais, os hábitos de higiene. a memória e o juízo ficam afetados, o indivíduo indispõe com os familiares, com amigos. com o patrão. com a sociedade, o que o leva a perder o emprego, os amigos e, freqüentemente, a família, além de correr sério risco de começar a sofrer das faculdades mentais, dos nervos, do fígado, pâncreas, estômago, etc.
O alcoolismo leva à cirrose, à intoxicação, à morte, à invalidez, à impotência, a acidentes graves. Sua cura é bastante difícil. Mesmo curado, o ex-alcoólatra é um viciado em potencial.



SOLVENTES E AEROSSÓIS
Os assim chamados inalantes são substâncias voláteis, vendidas legalmente e utilizadas indevidamente como drogas, ao serem inaladas. Tais substâncias são encontradas em produtos de uso doméstico e industrial como aerosol, gasolina, cola de sapateiro, solvente de pintura, tintas, éter, clorofórmio, laquê, esmalte de unhas, etc.
Os inalantes interferem diretamente na respiração, podendo chegar a causar asfixia e morte súbita por parada cardíaca, ao privar o cérebro de oxigênio.
Usar inalantes pode causar uma sensação de estrangulamento, tomar irregulares os batimentos cardíacos, causar danos à visão e lesão às células do fígado e à capacidade de pensar com clareza.
A pessoa que utiliza inalantes pode vir a ter comportamento violento, causado por distúrbios orgânicos e alucinações que podem surgir. Os inalantes são as drogas mais danosas ao ser humano. Seu uso prolongado causa lesões cerebrais irreversíveis.



MACONHA
Ao contrário do que é difundido, a maconha não é inofensiva ao organismo, trazendo conseqüências danosas para o corpo e para a mente. Ela vem da planta ‘cannabis sativa" e sua fumaça contém mais elementos cancerígenos que a do tabaco, sendo atualmente 20 vezes mais forte que a usada nos anos 60. A sua resina mais concentrada é o HAXIXE. Pode ser fumada, comida, mascada ou aspirada.
A maconha reduz o tempo de reação dos reflexos, torna a pessoa distraída e esquecida, confunde a noção de tempo, dificulta o pensamento e a concentração, distorce as percepções e a realidade. O individuo apresenta dificuldade no aprendizado e queda de rendimento no trabalho. Os usuários sentem falta de motivação, fadiga e apatia, perdendo o interesse pela escola, pelo trabalho, por exercícios físicos, pela família e pelos amigos. A maconha reduz o impulso sexual e causa prejuízo às funções reprodutoras. Pode desenvolver tolerância e levar ao uso de drogas mais pesadas.

Para maiores esclarecimentos sobre o assunto, consultar as obras: "Salve quem você puder" e "Amor droga amor", do autor, Presidente da Associação dos Policiais Militares do Estado de São Paulo (APOMI), Capitão PAGAMISSE

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

As etapas da celebração

Atualmente as manifestações de devoção profanas e religiosas estendem-se por quinze dias, durante a chamada quadra Nazarena. Entre os pontos altos dessa manifestação, destacam-se:

Romaria Rodo-Fluvial

Assim chamada, porque marca o percurso da imagem de Nossa Senhora de Nazaré, da Basílica de Nazaré, pelas ruas da cidade, até a igreja matriz, no município de Ananindeua, município vizinho a Belém. Percurso este, feito em carro aberto, onde Nossa Senhora recebe inúmeras homenagens. A imagem da Santa, passa a noite neste município, onde o povo fica durante toda à noite em vigília. Essa Romaria acontece de sexta para sábado, que antecede o domingo do círio.

Romaria Rodoviária

Depois de uma noite em Ananindeua, e uma missa pela manhã, a imagem parte de madrugada em mais uma procissão, agora em uma nova direção, a Vila de Icoaraci, distrito de Belém. Mesmo sendo de madrugada, os fiéis aguardam a passagem da Santa, rendendo-lhe inúmeras homenagens. A procissão é acompanhada pelos carros da diretoria do círio, carros de polícia, bombeiros, ambulâncias, carros oficiais e civis. Daí a origem do nome da romaria.

Romaria Fluvial

Nesta romaria, a imagem da Santa é levada de barco, pela Baia do Guajará, baia esta que cerca a cidade de Belém, e é seguida por inúmeros outros, enfeitados de acordo com as condições do próprio dono. Aqui se vêem barcos, iates e simples canoas de ribeirinhos que seguem a procissão. O percurso Icoaraci-Belém pode levar até 5 hora. Ao chegar no cais do porto da cidade, é recebida por uma multidão e outras homenagens se seguem. A romaria foi introduzida em 1985, como uma forma de homenagear a todos os que vivem e dependem dos rios da região, como a população ribeirinha, que devido suas condições não pode se dirigir a Belém, e com isso, pode fazer suas homenagens.

Moto-Romaria

Por volta das 11 horas da manhã de sábado, a imagem da Santa chega ao cais de Belém, dali a imagem segue em carro aberto, agora seguida por motoqueiros que buzinam incessantemente, anunciando a passagem da Santa, o povo para nas ruas seus afazeres, saem de suas casas, e saúdam a Virgem, com as mãos levantadas, como a pedir a bênção. A Romaria se estende pelas ruas da cidade até o Colégio Gentil Bittencourt, onde uma outra multidão de fiéis espera a Imagem. E à noite, logo após a missa, dará início a Trasladação.

Trasladação

A trasladação da imagem ocorre uma noite antes do Círio, em uma procissão à luz de velas. Simbolicamente visa recordar a lenda do descobrimento da imagem e o retorno ao local de seu primeiro achado. Nesta cerimonia somente a Berlinda (carro onde é levada a imagem de Nossa Senhora) é utilizada, num trajeto em sentido inverso ao do Círio

Procissão do Círio

Que atualmente reúne centenas de milhares de fiéis (cerca de 2 milhões ou ate mais), em um cortejo, que em épocas recentes chegou a durar cerca de quatro horas, e que hoje, devido a uma melhor organização e planejamento por parte da diretoria da festa demora bem menos, percorrendo uma distância de cerca de cinco quilômetros entre a Catedral Metropolitana e a Basílica de Nazaré. Esta celebração é dividida em três momentos: o Círio propriamente dito evento é iniciado às seis horas da manhã com a celebração de uma missa, após a qual os fiéis se postam nas ruas ao longo do trajeto. Às sete horas, o Arcebispo conduz a imagem de Nossa Senhora até a Berlinda, para dar início ao Círio. Antigtamente e até o iníco dos anos 2000, chegava no destino por volta das duas horas da tarde. Hoje, isso acontece anetes mesmo do meio-dia a imagem chega à Basílica de Nazaré, sendo retirada da Berlinda para a celebração litúrgica.

Recírio

Duas semanas após o Círio, acontece o Recírio, uma procissão de despedida.



domingo, 4 de outubro de 2009

História do Cirio de Nazaré

A introdução da devoção à Senhora da Nazaré, no Pará, foi feita pelos padres jesuítas, no século XII. Embora o culto tenha se iniciado na povoação da Vigia, a tradição mais conhecida relata que, em 1700, Plácido, um caboclo descendente de portugueses, andava pelas imediações do igarapé Murutucu (área correspondente, hoje, aos fundos da Basílica) quando encontrou uma pequena estátua de Nossa Senhora de Nazaré. Essa imagem, réplica de outra que se encontra em Portugal, entalhada em madeira com aproximadamente 28 cm de altura, encontrava-se entre pedras lodosas e bastante deteriorada pelo tempo e pelos elementos.


Plácido levou a imagem consigo para casa, onde tendo-a limpado, improvisou um altar. De acordo com a tradição local, a imagem retornou inexplicavelmente ao lugar do achado por diversas ocasiões até que, interpretando o fato como um sinal divino, o caboclo decidiu erguer às próprias custas uma pequena ermida no local, como sinal de devoção. A divulgação do milagre da imagem santa atraiu a atenção dos habitantes da região, que passaram a acorrer à capela, para render-lhe homenagem. A atenção do então governador da Capitania, Francisco da Silva Coutinho, também foi atraída à época, tendo este determinado a remoção da imagem para a Capela do Palácio da Cidade, em Belém. Não obstante ser mantida sob a guarda do Palácio, a imagem novamente desapareceu, para ressurgir em seu nicho na capela. Desse modo, a devoção adquiriu caráter oficial, erguendo-se atualmente, no lugar da primitiva ermida, uma capela, hoje a suntuosa Basílica de Nossa Senhora de Nazaré.

Em 1773 o o bispo do Pará, Dom João Evangelista, colocou a cidade de Belém sob a proteção de Nossa Senhora de Nazaré. No início do ano seguinte (1774), a imagem foi enviada a Portugal, onde foi submetida a uma completa restauração. O seu retorno ocorreu em outubro desse mesmo ano, tendo a imagem sido transportada, do porto até ao santuário, pelos fiéis em romaria, acompanhada pelo Governador, pelo Bispo e pelas demais autoridades, civis e eclesiásticas, escoltadas pela tropa. Este foi considerado o primeiro Círio, que etimologicamente designa uma vela grande de cera. Desde então, o Círio de Nazaré é realizado anualmente, no segundo domingo do mês de Outubro.

Entre os milagres mais expressivos atribuídos à imagem de Belém, encontra-se o que envolveu os passageiros do brigue português São João Batista. Partindo de Belém rumo a Lisboa, no dia 11 de julho de 1846, a embarcação de dois mastros à vela veio a naufragar decorridos poucos dias da partida, sendo os passageiros salvos por um bote que os conduziu de volta a Belém.

Este brigue seria a mesma embarcação que, anos antes (1774), havia transportado a imagem de Nossa Senhora de Nazaré a Lisboa, para ser restaurada; o bote que salvou os náufragos também seria o mesmo que tinha levado a imagem até ao brigue ancorado no porto de Belém. O bote passou a acompanhar a procissão a partir do ano de 1885.


quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Sindrome Pós-Aborto


O QUE É A SÍNDROME PÓS-ABORTO?


WANDA FRANZ, Ph. D(*)



O que sabemos das consequências prejudiciais do aborto para a mulher? Os que aconselham e executam abortos afirmam não haver efeitos psicológicos desfavoráveis importantes decorrentes do aborto e, além disso, nenhum trauma em longo prazo. O problema‚ é que essas pessoas, empregadas ou não em clínicas de aborto e outras, adeptas dessa prática, nunca estão em condições de avaliar na mulher as consequências que se seguem ao aborto. Imediatamente após o ato, simplesmente a mulher volta para casa, e se ela vier ter problemas, deverá ir procurar auxílio em outro lugar qualquer.



Uma investigação demonstra que todas as reações perigosas ao aborto ocorrem tardiamente. Este padrão de reação retardada fez com que seja muito mais difícil de delimitar, avaliar e caracterizar o problema. A par disso, a comunidade de saúde mental tem sido muito lenta em reportar as reações desfavoráveis ao aborto. O aborto é um procedimento traumático, que tem repercussões negativas para a mulher, cujas manifestações objetivas podem ser retardadas.



Recentemente terapeutas têm observado pavores irracionais e depressões ligadas às experiências abortista e rotularam o problema como SÍNDROME PÓS-ABORTO (SPA). Dr. Vincent Rue a comparou à DESORDEM ANSIOSA PÓS-TRAUMÁTICA (DAPT).



Uma questão importante é todas as experiências abortivas são automaticamente estressantes ou apenas algumas mulheres têm problemas? Se apenas algumas mulheres sofrerão da SPA quais são as características daquelas mais susceptíveis? Essas são questões que não podem ser completamente respondidas agora. Rue acredita que existam várias categorias de reações. Que algumas mulheres respondem com grande trauma, outras com reações moderadas, enquanto que um terceiro grupo pode vir a nada sofrer posteriormente. A Terapeuta Terry Selby, de outro lado, acredita que cada aborto produz um trauma na mulher.



O aborto é, antes de tudo, um procedimento físico, o qual produz um choque no sistema nervoso e que deve provocar um impacto na personalidade da mulher. Além das dimensões psicológicas, cada mulher que se submeteu a um aborto deve encarar a morte de seu filho que não nasceu como uma realidade social, emocional, intelectual e espiritual. Tanto Selby como Dra. Anne Speckhard trabalharam com mulheres que tentaram ignorar os efeitos do aborto e ambos acreditam que quanto maior a rejeição, maior a dor e a dificuldade quando a mulher resolve finalmente enfrentar a realidade da experiência abortiva.



Os defensores do aborto advogam que somente as mulheres com problemas psicológicos anteriores tem dificuldade em suportar as experiências abortivas. As próprias mulheres discordam dessa proposição. Contudo, pode ser verdade que mulheres com problemas prévios sejam mais susceptíveis às reações mais graves. Podemos, entretanto concluir, que essas mulheres deveriam ser protegidas de traumas futuros induzidos por experiências abortivas.



Quais são os problemas que uma mulher que provocou um aborto deve encarar? Antes de tudo e principalmente a necessidade de enfrentar a realidade sobre o ato de provocar um aborto. A verdade é que quando uma mulher aceita se submeter a um aborto, ela concorda em assistir à execução de seu próprio filho. Esta amarga realidade que ela tem de encarar se opõe vivamente àquilo que a sociedade espera que as mulheres sejam:- pacientes, amorosas e maternais. Isso também vai contra a realidade biológica da mulher, que é plasmada precisamente para cuidar e nutrir seu filho ainda não nascido. Assumir o papel de "matadora", particularmente de seu próprio filho, sobre o qual ela própria reconhece a responsabilidade de proteger, é extremamente doloroso e difícil. O aborto é tão contrário à ordem natural das coisas, que ele automaticamente induz uma sensação de culpa. A mulher, entretanto, deve admitir sua culpa para poder conviver com ela.



Existe uma escola de pensadores, adotada pela maioria dos promotores de abortos, que afirma que a admissão da culpa não é necessária. Sustentam eles que se uma mulher se sente culpada é porque alguém "colocou a culpa nela". O que eles sugerem é que isso acontece porque a mulher foi forçada pelos adeptos dos movimentos Pró-Vida a "assumir uma atitude de culpa" que cria uma dor desnecessária e que não leva a lugar algum.



Presumem eles que a culpa não emerge do interior da mulher, mas ao contrário é forçada para dentro dela. Contudo, a experiência das mulheres que se submeteram a abortos não está de acordo com essa afirmação. Ao contrário, as mulheres pertencentes ao movimento de MULHERES VITIMADAS PELO ABORTO relatam que a culpa se manifestou e cresceu com a própria experiência abortiva, foi parte da reação própria ao aborto e não infundida nelas por outras pessoas.



A primeira providência enfatizada pelos clínicos que trabalham com mulheres que se submeteram a abortos é fazer com que elas chorem pelo filho perdido. A realidade é que uma criança morreu e a resposta humana natural à morte é a tristeza. Se a mulher é impedida de assim reagir, ela terá dificuldade de encarar a realidade da experiência abortiva. Entristecer-se significa que ela tem noção de seu filho e que ela está chorando por uma determinada pessoa que morreu. Obviamente isto é mais difícil para uma criança que nunca foi vista. Era um menino ou menina, qual a cor dos cabelos e dos olhos que ele ou ela teriam? O problema é ainda mais intrincado no caso do aborto porque o corpo da criança é geralmente mutilado e é difícil para a mulher pensar na criança cujo corpo não mais existe. Assim os efeitos do aborto atingem a vida de cada indivíduo à volta da mulher, incluindo seus amores e filhos futuros. Por exemplo, como alguém diz a seus próprios pais que um seu neto foi morto e que nunca participará de um Natal ou uma excursão ao zoológico? Como se diz a um filho que nasceu depois porque um irmão ou irmã foram mortos e, mais importante, porque ele em particular não foi?



Como explicar o aborto a um futuro marido que deseja se casar e ter uma família? Que dizer se a mulher ficou estéril? Seria a esterilidade causada pelo aborto? Estas são questões duras e que devem ser respondidas. Felizmente, a mulher que se curou estará apta a lutar para superar esses problemas mas nunca será fácil e sempre será doloroso.



De que maneira são as mulheres vitimadas pelo aborto? Primeiro de tudo, nós sabemos que a maioria das mulheres que se submeteram a abortos teriam preferido outra solução para o problema. Elas são claramente vítimas de uma decisão tomada por outros. Contudo, muitas mulheres realmente escolhem o aborto. Podem elas ser consideradas vítimas? Os dados sobre a síndrome pós-aborto indicam que a culpa e a dor inerentes ao aborto em si mesmo vitimam a mulher. Como uma mulher, membro do WEBA coloca: "-Uma vez que uma mulher se torna mãe, ela será sempre mãe, tenha ou não nascido seu filho. O filho morto fará parte de sua vida por mais longa que ela seja." O aborto não é definitivamente uma "solução fácil" de um grave problema mas um ato agressivo que terá repercussões contínuas na vida da mulher. É nesse sentido que ela é vítima de seu próprio aborto e temos obrigação como a mulher americana de lhe dizer esta verdade.



 que ela seja." O aborto não é definitivamente uma "solução fácil" de um grave problema mas um ato agressivo que terá repercussões contínuas na vida da mulher. É nesse sentido que ela é vítima de seu próprio aborto e temos obrigação como a mulher americana de lhe dizer esta verdade.